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RECUPERAÇÃO ESTRUTURAL

  • Redator Gvm
  • 29 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

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Esse tema assusta um pouco, mas acalme-se, tem solução.

Você já passou por algum local que parece que o emboço está soltando ou que “chora” um ferrugem quando chove? Ou ainda que a parede está estufada sem muitas explicações ou que o fundo da viga que você mandou fazer fechamento em vidro entra muita água quando chove...pode ser um problema estrutural e você vai precisar executar uma recuperação estrutural.


Em muitas construções os problemas estruturais costumam aparecer bem antes de seus 50 anos de vida, que é o prazo mínimo de vida útil de projeto. Geralmente, esses problemas estão associados à carência de boas técnicas durante a execução da obra, aliados à falta de manutenção e acompanhamento periódico dos sistemas construtivos por profissionais especializados.


Recuperar uma estrutura danificada pode ser mais complexo do que construir uma nova. Isso porque ela pode estar em uso, o que dificulta os trabalhos, e também pode faltar a documentação necessária para análises, em especial em edifícios mais antigos. Por isso, a qualidade do processo de investigação é essencial para o diagnóstico certeiro e a escolha da solução (ou soluções) a ser adotada. Muitas das “doenças estruturais” não se manifestam claramente ou são encobertas por outras, podendo passar despercebidas. Às vezes o proprietário não vê sinais de problemas, pensa que é a pintura que ficou ruim e coloca seu pedreiro ou pintor para consertar. Essa “maquiagem” pode agravar o problema.


Para determinar a origem dos problemas, o processo começa com uma vistoria inicial, para avaliar os "sintomas" externos existentes. Alguns pontos que devem ser observados pelo profissional são a presença de fissuras e trincas, a corrosão da armadura, as desagregações, as manchas na superfície, a deformação excessiva e a deficiência na concretagem.


Após essa primeira análise visual, inicia-se a etapa de investigação dos dados da construção. É essencial levantar informações como idade da edificação, uso a que ela esteve submetida, fatores ambientais e presença de agentes com potencial de agressão à estrutura, e identificar as normas técnicas com base nas quais a estrutura foi projetada e construída. De acordo com o tipo de problema apresentado pela estrutura, podem ser necessários testes e ensaios tecnológicos específicos.


Após o cumprimento de todas essas etapas é que será possível determinar, com exatidão, a extensão dos problemas nas estruturas, se será uma recuperação apenas ou um reforço (procedimento mais complexo e oneroso) e como serão feitos os trabalhos. Vale destacar que o processo de deterioração não reside em apenas uma única causa.


Entre as opções de produtos disponíveis, uma das mais usadas é o graute, um tipo de argamassa ou concreto de consistência fluida, maior resistência e baixa permeabilidade. Ele serve para preencher vazios em locais de difícil acesso e com grande densidade de armaduras.


Outros produtos utilizados são os primers à base de zinco para proteção galvânica das armaduras; os adesivos acrílicos e epoxídicos, que servem para melhorar a aderência dos produtos do reparo ao concreto da edificação; as resinas epoxídicas, que possibilitam corrigir trincas e ancorar novas armaduras; os géis de poliuretanos, que ajudam a restabelecer a estanqueidade de estruturas fissuradas; e as argamassas poliméricas com elevada impermeabilidade aos agentes agressivos.


Para tudo que falamos neste post, você vai precisar chamar um profissional, a solução pode ser resolvida de forma mais econômica quanto antes você identificar a necessidade do reparo. Então se você já viu alguma armação exposta em seu condomínio ou você tem corrigido um problema por diversas vezes sem sucesso, entra em contato conosco, nossa visita não é cobrada e podemos estudar juntos o problema e encontrar a melhor solução.

 
 
 

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